... na minha casa antiga!
Ainda em lua-de-mel, David me fez a seguinte pergunta: - Você está preparada pra voltar? Sabe que não vai voltar pra casa dos seus pais, né?
Naquele momento notei que eu já havia saído de casa e nem tinha percebido essa mudança ainda.
Voltamos para o Rio, meu pai e meu irmão foram nos buscar no aeroporto e nos deixaram em casa. Ali, sozinhos e com um ar condicionado para instalar às 11 da noite, minha primeira vontade foi de sentar e chorar, chorar muito... Nosso apê estava uma zona, um calor, não tinha cama, só eu e David...
Conseguimos organizar algumas coisas e fomos dormir, no colchão inflável.
No dia seguinte, a primeira coisa que fiz foi chamar David pra ir até a casa dos meus pais, que fica no bairro vizinho ao nosso. Lá fomos nós, passamos o dia lá, almoçamos, conversamos, falamos do casamento, da lua de mel... Mas na hora de vir embora, meu coração apertou e eu chorei escondida no banheiro.
Minha casa não era mais minha, meu quarto nem tinha mais a minha cara, minhas coisas não estavam mais espalhadas por ali e isso eu senti bastante. Me bateu um sentimento de "não tenho mais nada".
Meus pais, estavam sozinhos, olhava pra eles e sentia um aperto no coração, como se estivesse abandonando tudo...
Um bobeira, eu sei, hoje percebi que esse sentimento foi super normal. Mas na hora, me bateu um medo, um terror, um sei lá o que... Queria ficar ali e não voltar mais pra minha casa nova.
David notou meu sofrimento, mas não disse nada, esperou até que eu tivesse à vontade para ir embora e falar com ele o que estava acontecendo. Mas, isso não aconteceu nem tão cedo.
Nesse dia, fomos dormir calados. Era nossa segunda noite no apê e eu me sentia triste.
Os dias se passaram, eu já havia "digerido" aquelas sensações, então resolvi sentar e conversar com David.
Meu marido foi super compreensivo, do jeitinho que sempre é, me entendeu e me ajudou a entender algumas coisas também.
Agora, vou na casa dos meus pais e me sinto em casa, me sinto à vontade, confortável, mas quando estou lá, não vejo a hora de voltar pro meu apê... Engraçado, não?
Esse momento de transição é muito difícil, e se torna bem mais doloroso quando não conseguimos entender que todo esse sentimento é normal.
Encontrar apoio e ombro amigo no companheiro é muito importante pra conseguir encarar todas as mudanças que a vida de casado nos propõe. No meu caso, as mudanças foram bem fortes, mas isso eu conto depois...
E com você?
Como foi? Como acham que vai ser?
Naquele momento notei que eu já havia saído de casa e nem tinha percebido essa mudança ainda.
Voltamos para o Rio, meu pai e meu irmão foram nos buscar no aeroporto e nos deixaram em casa. Ali, sozinhos e com um ar condicionado para instalar às 11 da noite, minha primeira vontade foi de sentar e chorar, chorar muito... Nosso apê estava uma zona, um calor, não tinha cama, só eu e David...
Conseguimos organizar algumas coisas e fomos dormir, no colchão inflável.
No dia seguinte, a primeira coisa que fiz foi chamar David pra ir até a casa dos meus pais, que fica no bairro vizinho ao nosso. Lá fomos nós, passamos o dia lá, almoçamos, conversamos, falamos do casamento, da lua de mel... Mas na hora de vir embora, meu coração apertou e eu chorei escondida no banheiro.
Minha casa não era mais minha, meu quarto nem tinha mais a minha cara, minhas coisas não estavam mais espalhadas por ali e isso eu senti bastante. Me bateu um sentimento de "não tenho mais nada".
Meus pais, estavam sozinhos, olhava pra eles e sentia um aperto no coração, como se estivesse abandonando tudo...
Um bobeira, eu sei, hoje percebi que esse sentimento foi super normal. Mas na hora, me bateu um medo, um terror, um sei lá o que... Queria ficar ali e não voltar mais pra minha casa nova.
David notou meu sofrimento, mas não disse nada, esperou até que eu tivesse à vontade para ir embora e falar com ele o que estava acontecendo. Mas, isso não aconteceu nem tão cedo.
Nesse dia, fomos dormir calados. Era nossa segunda noite no apê e eu me sentia triste.
Os dias se passaram, eu já havia "digerido" aquelas sensações, então resolvi sentar e conversar com David.
Meu marido foi super compreensivo, do jeitinho que sempre é, me entendeu e me ajudou a entender algumas coisas também.
Agora, vou na casa dos meus pais e me sinto em casa, me sinto à vontade, confortável, mas quando estou lá, não vejo a hora de voltar pro meu apê... Engraçado, não?
Esse momento de transição é muito difícil, e se torna bem mais doloroso quando não conseguimos entender que todo esse sentimento é normal.
Encontrar apoio e ombro amigo no companheiro é muito importante pra conseguir encarar todas as mudanças que a vida de casado nos propõe. No meu caso, as mudanças foram bem fortes, mas isso eu conto depois...
E com você?
Como foi? Como acham que vai ser?